Outro entendimento diverso a respeito do movimento em repúdio à eleição de Lula e dos encaminhamentos do movimento foi expresso pelo vereador Mauricio Marcon (Podemos). Ele gravou um vídeo em rede social na terça-feira para informar que não iria ao ato na frente do 3º GAAAe (3º Grupo de Artilharia Antiaérea):
– Meu motivo de não ir: porque a pauta é intervenção militar. Sou um legalista. Nós temos instituições ainda fortes no país. Isso significa que sou contra quem vai? De forma nenhuma, isso é excesso de democracia. A gente demonstra força. Eu estou com o presidente. O presidente disse que é contra parar estradas. A gente deve manter o direito de ir e vir.
"As urnas mandaram esse recado"
Manifestações do vereador Maurício Marcon em vídeo que gravou nas redes sociais na terça, com o título “Sobre os protestos”. Ele deixa claro que “muitos não vão concordar, estou aqui para ser criticado”:
“Eu estou com o presidente. O presidente disse que é contra parar estradas. A gente deve manter o direito de ir e vir. Senão amanhã, quando os movimentos como o sem-terra, o MTST, fizerem manifestações parando estradas, nós não vamos poder criticar.”
“Por enquanto, nem o presidente Bolsonaro falou de fraude. Não existindo nenhuma prova, nós temos de trabalhar pela legalidade.”
“Não concordo com o Lula, acho um absurdo. Mas as urnas, até que se prove o contrário, mandaram esse recado.”
“Na primeira faísca que existir, nós abriremos processo de impeachment caso a corrupção volte ou os desmandos contra a Constituição aconteçam.”