O sonho de qualquer time é conquistar o título. Para a Yeesco Futsal conquistar o título do Campeonato Brasileiro precisará de muita superação. Às vésperas de iniciar a disputa das semifinais da competição, sofre com algumas baixas no elenco e conta com apenas 10 atletas aptos a jogar. Sendo somente sete jogadores de linha. Os outros três são goleiros.
Essa é uma tarefa que o recém-chegado técnico Sérgio Lacerda terá que desdobrar. Isso porque, além dos jogos do Brasileirão, o time precisa disputar o Gauchão. Nesta terça-feira (1º), venceu o Atlântico, em casa, pelo Estadual. Já no sábado (5), enfrentará o Apodi-RN, no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Brasileiro, em Passo Fundo.
Durante a temporada, a Yeesco perdeu alguns atletas, que receberam propostas de outros clubes. O último foi o ala Salah, que saiu para o Atlântico. O clube está no mercado em busca de reposição, mas não será simples, pois não pode mais inscrever mais jogadores para a competição nacional. Além disso, as opções nesta época do ano são mais escassas.
Outro ponto que dificulta a vida da equipe tem sido as lesões. Bagatini e Bieh estão no departamento médico, desfalcando o time nos últimos dias.
— A gente já está assim praticamente há uns 15, 20 dias. Na realidade, a gente está rodando seis, sete jogadores todo jogo do Estadual — admite Sérgio Lacerda.
Isso exige mais cuidados nos treinamentos. Os trabalhos acabam sendo mais leves para prevenir mais lesões e evitar desfalques importantes na reta final do campeonato.
— A gente não faz muitos treinamentos. Estamos mais administrando o dia a dia do que propriamente trabalhando. Tem que ter alguns cuidados também para não perder mais atletas. O grande foco nosso é trabalhar nessas ausências e o grupo que é reduzido.
Mais mobilidade
Apesar de pouco tempo de trabalho e com o grupo reduzido, Lacerda acredita que o grupo assimilou o seu método de trabalho.
— Acho que eles responderam bem nesse primeiro momento. Eu gosto de uma equipe um pouquinho mais com mais mobilidade, mais rápida para marcar, pegar lá em cima na primeira linha. Acho que a gente já consegue ter um time com um pouquinho mais com velocidade – diz o treinador.
Justamente por conta da limitação do elenco que o treinador crê que o time pode sair mais forte. Lacerda não coloca nenhum jogador como destaque.
— Como foi em todos os jogos, tenho colocado para eles que a força é o próprio grupo. A gente vai com três trocas no banco, mas a gente fez todos os jogos dentro daquela condição — conclui.