A sequência de disparates proferida pelo autocrata venezuelano Nicolás Maduro nos últimos dias é típica de líderes autoritários acuados, temerosos de serem apeados do poder. A maioria das pesquisas de intenção de voto sobre o pleito presidencial de domingo indica a vitória do oposicionista Edmundo González, um ex-diplomata sem histórico na política. Caso estejam corretas e não ocorram manobras que inibam o comparecimento de votantes antipáticos ao regime, restaria fracassada a tentativa de Maduro de emplacar um terceiro mandato. Encerraria-se também o período de dominação chavista, que dura 25 anos e legou à população arbítrio, inflação nas alturas, falta de víveres básicos, empobrecimento e êxodo em massa.
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Atentos à eleição venezuelana
Vendo-se sob o risco real de perder uma eleição com o mínimo de competitividade, Maduro alertou na semana passada para o risco de “um banho de sangue” se fosse derrotado
GZH