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São desoladoras e revoltantes as constatações de reportagem publicada ontem em Zero Hora sobre o fato de o Rio Grande do Sul somar 604 projetos de obras destinadas à área da educação que não cumpriram o objetivo de qualificar a infraestrutura do ensino no Estado. Deste total, 498 foram canceladas. Nem sequer começaram a sair do papel, deixando de beneficiar milhares de crianças e adolescentes com melhorias, ampliações e reformas em escolas e creches, apesar da aprovação dos recursos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Talvez mais grave, no entanto, seja a situação de 39 projetos paralisados e outros 67 inacabados. Ou seja, são construções que começaram a ser executadas mas foram interrompidas ou, pelo andar lento dos trabalhos, deixaram de ser concluídas dentro do prazo, perpetuando uma falha estrutural do Brasil que atravessa diferentes governos, nos três níveis da federação.
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