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A criação de um novo tribunal federal em Minas Gerais, aprovada na quarta-feira pela Câmara, revela uma desconcertante falta de sintonia da maioria dos deputados com o que deveria ser neste momento prioridade no parlamento em termos de cuidados com os recursos públicos. Em uma época de severos desafios às finanças da União ocasionados pela pandemia do novo coronavírus, a Casa decide pela inoportuna concepção de uma estrutura que, mesmo utilizando atuais magistrados e servidores e prédios existentes, acabará se convertendo em mais gastos. Novos desembargadores, por exemplo, precisarão ser nomeados para preencher as vagas do futuro Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6).
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