Por Daniel Fabre Afonso , empresário
Hoje nossas vidas estão intimamente ligadas à tecnologia da informação, seja através do computador, do celular e sistemas de dados digitais. Contudo, existe uma preocupação com relação a essa interação e supostas consequências na falta de proteção dos dados que trocamos por meio da internet.
Assim, encontramo-nos em um momento que precisamos rever nossos cuidados em relação à proteção digital. Principalmente, quando pessoas, instituições privadas e públicas sofrem com o vazamento de dados sigilosos por meio de ataques de crackers, por diferentes métodos, tendo acesso às informações pessoais, assim como roubos ou cedência indevida de logins e senhas utilizados em sistemas diversos.
Um dos últimos exemplos temos a utilização do Sistema de Consultas Integradas (SCI), o banco de dados mais importante dos órgãos de segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, por um criminoso preso no Presídio Central, o que vem causando danos ao sigilo da informação de inúmeras gaúchos.
O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, criado para ajudar no combate a crimes digitais, com leis e sistemas que ajudam na proteção de dados, implantou a certificação digital, um dos processos regidos pela instituição, com foco de trazer aos sistemas um acesso mais sofisticado e seguro.
Por meio do certificado digital é possível dizer quem está logado no sistema. Isso se dá pelo fato de a emissão de certificado digital garantir essa proteção. Nela, as informações da pessoa física ou jurídica são cadastradas e criptografadas diretamente dentro do dispositivo, diferente do login e senha padrões, que passam pelo preenchimento de um formulário online e trafegam pela rede até chegar ao sistema, facilitando o uso indevido.
Nesse contexto, o tratamento destinado a esses dados bem como sua proteção, tem sido foco e desafio na sociedade, ganhando destaque na medida em que o aumento da circulação dessas informações faz com que se amplie também a necessidade de proteção dos dados.