Por Ubiratan Antunes Sanderson, deputado federal (PSL-RS)
No Brasil dos últimos 30 anos, os primeiros 100 dias de governo foram sempre marcados por agitação, apreensão e expectativas. Isso não é exclusividade nossa. Mundo afora, também os primeiros passos de governos costumam passar por inquietudes. Foi assim com Macron, Trump, Macri, Thereza May.
Mas é fato que já temos medidas com reflexos imediatos. No dia seguinte à posse presidencial, Jair Bolsonaro oficializou a diminuição do número de ministérios (de 29 para 22), cujos ministros, quebrando a tradição dos últimos cinco presidentes, foram escolhidos utilizando critérios absolutamente técnicos. As escolhas tanto de Sergio Moro, na pasta da Justiça, quanto de Paulo Guedes, para a Economia, foram gols de placa, sobretudo pela capacidade intelectual e pelo capital ético desses dois ministros, ambos respeitados mundialmente.
A reestruturação do Ministério da Justiça e Segurança contou com a incorporação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e com o fortalecimento do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional, dentre outras medidas fundamentais para o enfrentamento à corrupção sistêmica em nosso país.
O pacote anticrime enviado ao Congresso Nacional em fevereiro, traz uma série de medidas e ações práticas para conter a corrupção, diminuir os homicídios e enfrentar as organizações criminosas.
O reajuste do salário mínimo; criação de plataforma para transparência nas ações do BNDES; envio ao Congresso da PEC da Nova Previdência; extinção de 21 mil cargos comissionados; leilão de aeroportos com a arrecadação recorde de R$ 2,3 bilhões à vista; flexibilização da posse de arma; liberação da exigência de visto para visitantes japoneses, australianos, canadenses e norte-americanos; aproximação diplomática, comercial e de justiça criminal com os EUA vão ajudar sobremaneira para a retomada do crescimento e a geração de emprego. Aliás, desde janeiro, mais de 200 mil novos postos formais de trabalho foram criados no país, o que já indica a retomada econômica e, por conseguinte, a pacificação nacional.