É louvável a posição adotada por 11 dos 14 países que integram o chamado Grupo de Lima, entre eles o Brasil, de rejeitarem a intervenção na Venezuela, sugerida pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. A restauração da democracia na Venezuela é prioridade, mas uma ação intervencionista iria apenas reforçar o discurso bolivariano. Foi graças ao bloqueio americano a Cuba, apesar de inócuo e desconsiderado pelo resto do mundo, que o regime castrista sustentou o discurso de perseguição ao país e transformou em biombo suas próprias mazelas, como a fome e a corrupção que se instalaram na ilha com o fim da mesada soviética.
Opinião da RBS
Não ao intervencionismo
A pressão internacional e a denúncia às violações de direitos humanos e das liberdades na Venezuela são válidas. Ainda assim, não há que se falar em ações intervencionistas