Parceiro suspenso do Mercosul, o regime autoritário da Venezuela divide posições no Brasil. A política externa do governo Michel Temer tem marcado posição em órgãos multilaterais por maior isolamento de Nicolás Maduro. Ainda que o Brasil não seja o principal destino de quem foge da Venezuela, o país – e em especial o Estado de Roraima – tem sentido o impacto da crise. Por enquanto, a política do Planalto tem sido de fronteiras abertas e interiorização dos migrantes (inclusive para o Rio Grande do Sul).
Ciro Gomes (PDT)
Não cita Venezuela, migrantes ou refugiados em seu plano de governo.
Fernando Haddad (PT)
Não cita Venezuela em seu plano de governo, mas informa que “promoverá o direito dos migrantes por meio de uma Política Nacional de Migrações e reconhecerá, de forma ampla, os direitos de refugiados.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Não cita Venezuela, migrantes ou refugiados em seu plano de governo. Mas afirma que o Brasil vai “defender vigorosamente os valores que prezamos internamente, como a democracia e os direitos humanos, em especial na América do Sul.
Jair Bolsonaro (PSL)
Não cita Venezuela, migrantes ou refugiados em seu plano de governo, mas afirma que “deixaremos de louvar ditaduras assassinas” e que “não mais faremos acordos comerciais espúrios ou entregaremos o patrimônio do povo brasileiro para ditadores internacionais”.
Marina Silva (Rede)
A candidata não cita Venezuela, migrantes ou refugiados em seu plano de governo.