O orçamento da União para este ano, sancionado pela presidente Dilma Rousseff, foi marcado por cortes em investimentos de interesse direto dos brasileiros em geral, como os relacionados ao Minha Casa Minha Vida e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mesmo assim, preserva integralmente um montante de R$ 819 milhões para o chamado fundo partidário, destinado a partidos e políticos, alguns dos quais até mesmo investigados no âmbito da Operação Lava-Jato. O simples fato de se tratar de dinheiro público, custeado com impostos dos contribuintes, já é uma razão consistente para que os eleitores se mantenham atentos à sua adequada aplicação, num ano que será marcado pela realização de eleições municipais.
Editorial