O gaúcho Cleiton Schenkel vê os jogos do Grêmio, em geral pela internet, sentado na sala de sua casa na região mais explosiva do planeta. Há um ano e cinco meses, ele, a mulher e o filho pequeno são a única família brasileira na Coreia do Norte. Fora eles, só há mais uma brasileira: a mulher do embaixador da Palestina, que nasceu no Brasil, mas saiu do país ainda criança. Schenkel é o único integrante do corpo diplomático brasileiro no país comandado pelo ditador Kim Jong-un, que recentemente realizou testes nucleares e, volta e meia, ameaça a Coreia do Sul e o Japão com disparo de mísseis. Há 11 anos no Itamaraty, com passagens por Harare (Zimbábue) e Genebra (Suíça), Schenkel comanda uma equipe de seis funcionários locais, que trabalham no térreo da casa em que ele vive com a família. Nesta entrevista, ele descreve a rotina do país mais fechado do mundo.
Com a Palavra
Diplomata gaúcho na Coreia do Norte relata seu dia a dia: apreensão, poucos canais de TV e jogos do Grêmio no YouTube
Cleiton Schenkel vive com a mulher e o filho pequeno em Pyongyang. É a única família brasileira no país
Rodrigo Lopes
Enviar email