Triunfo será o quarto município gaúcho a receber do governo estadual moradias temporárias para famílias que perderam suas casas durante a enchente. A entrega de 48 unidades ocorrerá na próxima quinta-feira (24) na cidade. O governador Eduardo Leite e o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes, devem estar presentes na cerimônia.
As residências serão entregues às últimas famílias de Triunfo que ainda estão vivendo em um abrigo da cidade. Após a entrega das chaves, o abrigo será fechado pelo município.
— Essa entrega será muito gratificante, também traz um alívio. Fizemos o possível para acomodar essas pessoas da melhor forma após a enchente, mas sabemos como é importante uma casa para oferecer mais privacidade e conforto. Por isso essa entrega é tão aguardada — afirma Murilo Machado, prefeito de Triunfo.
Antes de Triunfo, três municípios receberam moradias temporárias do governo do Estado. Em agosto, o Piratini repassou as primeiras 30 unidades em Encantado, além de mais 28 no início de setembro, em Cruzeiro do Sul. No final do mês passado, mais 86 casas provisórias foram entregues em Estrela.
O Painel da Reconstrução, desenvolvido pelo Grupo RBS, monitora estas entregas.
O governo estadual pretende instalar pelo menos 500 destas residências temporárias para os atingidos pela enchente no Estado. Com investimento total de R$ 66,7 milhões na ação, os municípios de Rio Pardo, Arroio do Meio, São Leopoldo, Eldorado do Sul e São Jerônimo também devem ser contemplados.
Rio Pardo será o próximo município a receber casas. Entre a última semana de outubro e o início de novembro 39 unidades serão entregues na cidade.
As moradias provisórias são desenvolvidas por construção modular em chassi metálico. As unidades têm 27 metros quadrados de área e são compostas por um dormitório, um banheiro e sala e cozinha conjugadas. As casas têm ainda mobiliário sob medida e eletrodomésticos, como fogão e geladeira.
As residências são produzidas por uma fábrica de Ivoti e entregues diretamente nos locais de instalação. Conforme o governo estadual, cabe às prefeituras disponibilizar o terreno e fazer a instalação de água, esgoto e energia elétrica.
As famílias que recebem as moradias temporárias não terão prazo máximo de permanência nas unidades — quando ficarem prontas as casas definitivas que os governos federal e estadual estão construindo, os moradores começarão a se mudar.
As estruturas utilizadas na instalação das residências provisórias também poderão ser novamente aproveitadas em caso de necessidade futura.