Um mapeamento daquilo que será necessário recuperar é a primeira tarefa da recém-criada Secretaria da Reconstrução do Estado. À frente da pasta desde sexta-feira (17), Pedro Capeluppi detalhou, pela primeira vez, à Rádio Gaúcha como será feito esse trabalho. E adiantou:
— Não se resolverá em dois meses. Há bairros e cidades que terão de ser repensados.
O mapeamento funcionará como uma espécie de diagnóstico, explicou o novo secretário. "Uma avaliação de tudo aquilo que vai ter de ser recuperado", resumiu. Nesse sentido, o trabalho da pasta se dividirá em dois momentos. O primeiro de reparação da infraestrutura que foi perdida e da economia local. E o segundo de pensar em uma reconstrução do Estado no futuro.
— Aí, temos que elevar a adaptação e a resiliência para que novos eventos extremos como esses impactem de uma menor maneira a uma população — acrescenta Capeluppi.
Nesta etapa, também serão considerados os planos de trabalho enviados pelas prefeituras dos municípios atingidos pelas cheias.
Para, após o mapeamento, colocar, de fato, a reconstrução em prática, o secretário sinalizou que serão necessários recursos financeiros "de todos os tipos": federais, estaduais, municipais e também privados. Para isso, aliás, a pasta também já está adiantando as primeiras estimativas do montante que será preciso.
— Houve um impacto muito grande de todo o tipo de infraestrutura. Quando você olha para os municípios, desde prédios públicos, escolas, vias vicinais, enfim, tudo isso foi muito atingido.