Uma mulher de 33 anos morreu nesta segunda-feira (26) após passar dez dias internada com queimaduras graves, no interior de São Paulo, conforme o g1. Elisângela Oliveira de Jesus fritava um ovo quando, sem perceber, derramou água na frigideira com óleo quente. A reação provocou chamas intensas que a atingiram no rosto e no peito. Ela deixa o marido e uma filha de um ano.
No dia 16 de fevereiro, Elisângela quebrou um ovo em um copo, para conferir se o alimento estava estragado. O recipiente estava molhado e a mulher não sabia.
Quando despejada na frigideira quente, a água entrou em contato com o óleo e explodiu, provocando chamas que queimaram o rosto, a camiseta e o sutiã de amamentação da paulista.
A mulher foi levada para o Hospital Santa Casa de Rio Claro e depois transferida para um centro especializado em queimados em Limeira, cidade vizinha. Era para Elisângela ter passado por uma cirurgia nesta segunda-feira (26), mas teve uma parada cardíaca e não resistiu.
Régis Cândido, viúvo, recebeu ajuda de amigos e parentes pela internet por meio de uma vaquinha para custos com o tratamento.
Perigo na cozinha
Água e óleo não se misturam. Quando entra em contato com o óleo quente na frigideira, a água vai para o fundo da panela, por ser mais densa. Suas moléculas começam a evaporar e se expandir em alta velocidade, devido ao calor do recipiente. O movimento provoca uma explosão, e faz com que o óleo, em chamas, salte.
Em caso de queimadura, o Ministério da Saúde indica que a parte do corpo atingida seja colocada em água corrente, com jato suave. Compressas úmidas e frias podem ajudar. Nunca se deve tocar na ferida, passar outras substâncias, furar bolhas ou retirar camadas de tecido e corpos estranhos do local queimado. Conforme gravidade, é necessário buscar atendimento médico no Pronto-Socorro mais próximo.