O reservatório da barragem de Ernestina, no norte do Estado, está 3,25 metros abaixo do nível normal. Há dois anos, o local sofre os efeitos das chuvas irregulares.
A finalidade principal da barragem é a geração de energia, mas ela também é utilizada para regularizar a vazão do rio Jacuí, tanto em épocas de cheia como em períodos de seca, o que impacta no abastecimento de água da população.
A barragem tem 22,7 metros de altura e 400 metros de comprimento. O reservatório tem margens em Ibirapuitã, Nicolau Vergueiro, Marau, Ernestina, Passo Fundo e Tio Hugo. Entrou em operação em 1957 e auxilia no abastecimentos da água. O Rio Jacuí, onde está o represamento, é o principal rio que abastece o Estado.
De acordo com a assessoria de imprensa da CEEE Geração/CSN, o nível está dentro da média histórica para esta época do ano. A situação do reservatório de Ernestina é reflexo da estiagem. Neste cenário, as chuvas irregulares de verão influenciam pouco na recuperação do nível.
Existem procedimentos de operação para garantir o atendimento aos múltiplos usos da água do reservatório e, em situações em que ele fica mais baixo do que atualmente, a geração de energia é reduzida para preservar o volume de água.
Os reservatórios acumulam água durante o período de chuvas, que normalmente vai de maio a outubro. Graças à existência deles é possível regularizar a vazão dos rios, provendo abastecimento de água durante o período seco do ano aos municípios que margeiam o lago e até a foz. No local, encontram-se o reservatório, a barragem e a usina.