Há seis meses, a Guarda Municipal de Santa Maria, na Região Central, está utilizando um sistema informatizado para o registro e despacho de atendimentos feitos pelos agentes. Isso possibilitou a substituição dos processos manuais, com fichas em papel.
O funcionamento nesse semestre foi de modo experimental, e resultados já foram percebidos. Segundo a superintendência da Guarda Municipal, o tempo total de uma ocorrência, do chamado até o encerramento, caiu de duas horas para 49 minutos, uma redução de 59%.
Por isso, segundo o superintendente Santo Alciomar da Silva Cordeiro, o uso será ampliado, chegando também aos guardas municipais.
— Quem está usando o sistema hoje é a Superintendência, em fase de testes, para vermos o que precisamos ajustar. Acho quem em no máximo 30 dias, vamos deixar o sistema todo certinho para já repassarmos ao efetivo. Mas todos os dados já cadastrados vão ficar no nosso sistema — afirma Cordeiro.
O programa também é muito útil para a análise de dados, importante para a operacionalidade da Guarda Municipal. De maneira mais fácil e rápida é possível fazer um levantamento da quilometragem e gasto de combustível de cada viatura, gerar mapas dos registros, acompanhar em tempo real as ocorrências em andamento e averiguar o grau de risco dos chamados. O programa foi desenvolvido por um analista de sistemas da prefeitura e já era utilizado pela Defesa Civil de Santa Maria e pela Coordenadoria de Trânsito e Mobilidade Urbana.
Neste ano, até junho, a Guarda Municipal fez mais de 2,1 mil atendimentos, o que dá uma média de 350 mensais. A maior parte dos chamados foram no Centro e nos bairros Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora das Dores. A Guarda Municipal conta com cerca de 120 agentes, que são responsáveis por fazer a segurança de prédios púbicos municipais, como escolas e postos de saúde. Desse total, pouco mais de 90 são destinados para o patrulhamento na cidade.