Após oito anos e 10 meses da maior tragédia do Rio Grande do Sul, a reportagem de GZH ingressou no prédio onde funcionava a boate Kiss, em Santa Maria. Mesmo que as mesas ainda estejam em pé, o local mais parece um cenário de guerra: chão repleto de copos, caliça, pedaços de roupa e cacos de vidro.
A visita ao palco da destruição aconteceu na tarde de quarta-feira (10), 21 dias antes do júri a que serão submetidos os quatro acusados pelo incêndio. O local ainda não foi destruído, pois, caso necessário, durante o julgamento, testemunhas poderão ser conduzidas até o prédio.
A visitação aconteceu com permissão da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Boate Kiss, que desde 2013 luta para que os responsáveis pela tragédia sejam julgados. O prédio da boate foi cedido pela prefeitura de Santa Maria à associação, e, futuramente, o terreno deverá abrigar um memorial em homenagem às vítimas.