Os dias e principalmente as noites jamais voltaram a ser as mesmas para quem vivenciou o incêndio da boate Kiss, onde morreram 242 pessoas, em Santa Maria. Para alguns a tragédia, em janeiro de 2013, deixou marcas físicas. Em outros, abalos até agora não curados. Em todos, cicatrizes na alma.
Passados quase nove anos, às vésperas do julgamento de quatro acusados pelo incêndio, GZH foi a Santa Maria. Entrevistou um pai que perdeu a filha na tragédia. Um jovem que lutou para sobreviver em meio ao fogo. E um bombeiro que ajudou no resgate, pensando que seu próprio filho estava entre as vítimas.