O repórter de Zero Hora e GZH Marcel Hartmann foi o jornalista mais premiado da região Sul em 2020, de acordo com o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira, promovido desde 2011 pela revista Jornalistas&Cia. Os primeiros resultados da pesquisa, que está em sua 10ª edição, foram divulgados na terça-feira (22).
Entre os prêmios conquistados por Hartmann neste ano, estão: primeiro lugar na categoria Jornalismo Impresso do 62º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo, pela reportagem O vírus desigual, publicada no caderno DOC de Zero Hora; e primeiro lugar na categoria Melhor Cobertura Regional no 13º Prêmio Imprensa de Educação ao Investidor, promovido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela reportagem Educação financeira: o bê-a-bá, publicada no caderno especial Acerto de Contas.
— Fico imensamente feliz com esse reconhecimento nos últimos dias de dezembro, sobretudo neste ano de pandemia. 2020 foi um ano difícil para todos, mas o jornalismo saiu revigorado. Acredito fortemente no papel da imprensa de aproximar as pessoas, jogar luzes sobre a escuridão e fiscalizar o Poder Público — afirma o jornalista.
No ranking nacional, Hartmann ocupa a 26ª colocação, com 55 pontos. Nesta lista, também aparecem outros 13 profissionais de veículos do Grupo RBS: Diogo Oliver, Gilmar Fraga, Humberto Trezzi, Larissa Roso, Matheus Felipe da Silva, Rafael Mano Divério, Jonas Campos, Cristiane Ribeiro Gallisa, Eduardo Matos, Eduardo Vieira Gabardo, Fábio Schaffner, Giane Guerra e Glaucius Oliveira.
A lista completa dos +Premiados Jornalistas do Ano pode ser conferida neste site.
O ranking
A pesquisa analisou 170 prêmios de jornalismo nesta edição. No total, 282 jornalistas conquistaram alguma das distinções analisadas — número inferior a 2019, devido às premiações adiadas ou canceladas em razão da pandemia de coronavírus.
Para determinar as colocações do Ranking dos +Premiados da Imprensa, são atribuídas notas de cinco a cem pontos por conquista, de acordo com a amplitude de temas, relevância e abrangência geográfica da iniciativa. No entanto, com o objetivo de tornar mais justa a comparação entre premiações regionais e específicas, a edição de 2020 contou com a criação de novas subdivisões.
Até 2019, os prêmios regionais ou estaduais equiparavam-se em pontos. A partir deste ano, as iniciativas regionais rendem mais pontos do que aquelas direcionadas a jornalistas de um Estado específico — lógica que também foi aplicada para premiações internacionais, que ganharam as subdivisões Global e Continental (América do Sul ou Latina), de acordo com a amplitude da iniciativa. Além disso, os prêmios específicos foram divididos em dois grupos.
Conquistas individuais seguem rendendo 100% da pontuação para o vencedor, enquanto premiações em equipe rendem 50% dos pontos para cada integrante.