Depois de três anos de debates acirrados nos campos técnico e político, foi conhecida nesta quinta-feira (1º) a empresa que assumirá a gestão de quatro das principais rodovias federais que cortam o Rio Grande do Sul – no total, 32 municípios serão atingidos. A paulista CCR venceu o leilão para administrar as BRs 101, 290 (freeway), 386 e 448, chamado de Rodovia de Integração do Sul (RIS), ao apresentar a menor proposta tarifária para as sete praças de pedágio previstas: R$ 4,30.
Em 473,5 quilômetros que vão do Norte ao Litoral, passando pela Região Metropolitana, a concessão garantirá o investimento de R$ 7,8 bilhões em obras e R$ 5,6 bilhões em manutenção e operação pelos próximos 30 anos. Tudo será bancado pelos usuários, por meio de sete praças de pedágio.
Veja como será o calendário de obras
2019: trabalhos iniciais, com intervenções emergenciais, como tapa-buracos e reparos no acostamento, melhorias na sinalização vertical (placas) e horizontal (pinturas na pista) e colocação de taxas refletivas em 100% do trecho concedido
2020 a 2023: recuperação de todas as rodovias, incluindo recapeamento de trechos e reforma estrutural de passarelas e viadutos
2021 a 2030: duplicação de Lajeado a Carazinho (BR-386)
2031 a 2036: adequação da duplicação de Canoas a Tabaí (BR-386) e alargamento da freeway, de Gravataí a Osório
*Estimativa com base nos prazos estipulados no edital