A construtora mineira LCM foi a vencedora da concorrência que escolheu a empresa que ficará responsável por fazer a manutenção da freeway, caso a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) decida não aceitar a proposta do governo federal.
A empresa propôs fazer os reparos por R$ 3,25 milhões ao mês. O valor é R$ 2 milhões menor do que o teto sugerido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
A redução pode ter sido motivada pelo grande número de empresas que participaram de disputa: mais de 20, número que chamou a atenção até dos servidores da autarquia. O contrato valerá por dois anos, mas antes de ser assinado, a empresa precisa apresentar a documentação exigida.
Caberá à ela, além de tapar os buracos da via, fazer a capina e a roçada dos acostamentos. Sobre o lixo, o Dnit ainda avalia o que será feito. O mais provável é que seja proibido colocar, assim como ocorre nas demais rodovias federais.
Mesmo com a escolha da construtora, o Dnit não tem obrigação de assinar o contrato. A União segue apostando que a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) assumirá a conservação do trecho de 121 quilômetros entre Osório e Guaíba em um contrato tampão até fevereiro, quando está prevista a conclusão do primeiro leilão que repassará a responsabilidade para a iniciativa privada.
Caso a EGR não aceita a proposta, o Dnit atuaria neste plano alternativo. Porém, para executá-lo, o departamento precisa de recursos. Como o governo federal não sinaliza com repasse de verbas para este fim, a estatal teria que tirar esse dinheiro de outras rodovias federais gaúchas que deveriam receber esta manutenção.