O aumento do movimento nas rodovias federais nos últimos dias de 2017 deve expor uma realidade aos gaúchos e turistas no Rio Grande do Sul. Há buracos acumulados, mato nos acostamentos e ausência de sinalização de pistas. Essa é a realidade de parte dos 5 mil quilômetros administrados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O problema é a falta de dinheiro, que, desde outubro, prejudica a manutenção realizada nas estradas federais gaúchas. No dia 24 de novembro, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, veio a Porto Alegre e prometeu, além de R$ 240 milhões para a construção da nova ponte do Guaíba, outros R$ 40 milhões para a conservação das rodovias gaúchas.
Dos R$ 280 milhões prometidos até o fim de 2017, R$ 210 milhões já chegaram para as obras da ponte. Por outro lado, nada veio para tapar os buracos das estradas. E não há qualquer previsão de envio do recurso. Procurados na quarta-feira (13), Dnit e Ministério dos Transportes ainda não se manifestaram sobre o repasse garantido por Quintella.