Na relação do patrimônio das oito chapas que concorrem à prefeitura de Santa Maria, os candidatos declaram os bens que têm registrados em seu nome junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na lista, a soma do patrimônios dos candidatos a vice representa quase o dobro do valor acumulado pelos prefeituráveis.
As propostas dos candidatos com relação às prioridades de Santa Maria
Os oito candidatos a prefeito acumulam, juntos, R$ 2,2 milhões em patrimônio. Dos oito candidatos a vice-prefeito, seis declararam bens que somam R$ 4.1 milhões. Apenas não registraram bens os candidatos Helen Cabral (PT) e Israel Tischler (PSol). Leia as declarações detalhadas abaixo, que também pode ser conferidas no site www.tse. jus.br.
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Entre os vices, o maior patrimônio é do empresário Ewerton Falk (PDT), dono da Falk Tintas, que soma R$ 1.5 milhão. Entre os candidatos a prefeito, a maior declaração é a do vereador e médico Werner Rempel (PPL) com R$ 643,46 mil e a menor é a do professor Paulo Weller (PSTU) com R$ 5 mil.
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Na relação do patrimônio declarado, entre prefeitos e vices, constam apartamentos, box de garagens, veículos, imóveis financiados e depósitos bancários, entre outros.
A declaração é obrigatória para quem disputa a eleição. A Justiça Eleitoral alerta que eventuais fraudes podem levar a processo de impugnação da candidatura. Nesta etapa do calendário eleitoral, as candidaturas aguardam julgamento e podem, inclusive, ser impugnadas em até cinco dias contados a partir da publicação das candidaturas prevista para terminar nesta quinta-feira.
A nova legislação eleitoral proíbe doações de empresas e limita a de pessoas físicas a 10% dos rendimentos declarados no ano anterior ao pleito. Mas não há um limite para o financiamento de campanha pelo próprio candidato.
Teto para a campanha
Na maior cidade da região, o teto de gasto de uma candidatura a prefeito é de R$ 770 mil, e para vereador, R$ 50,2 mil. Em uma eventual disputa em segundo turno, os candidatos que disputarem o pleito poderão gastar mais R$ 231 mil.
Regras na TV
A partir do próximo dia 26, começa a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Diferentemente de eleições anteriores, quando os partidos dividiam blocos de 30 minutos, agora, serão apenas 10 minutos. Outra mudança é que aumenta o número de aparições diárias de 30 segundos, ao longo da programação comercial.