O negócio é pechinchar
Na crise, quem tem dinheiro na mão se dá bem. Então, o negócio do momento é pechinchar. Confira dicas da coluna:
- Pesquise preços nas lojas e na internet. Anote para argumentar.
- Estabeleça um preço para o produto que quer. Só compre quando atingir este valor.
- Pague à vista e peça desconto por isso. É bom para o lojista e para o prestador de serviço também! Lembre disso.
- Evite comprar alimentos que tiveram quebra de safra. Quando há mais quantidade, o preço fica mais baixo e o feirante aceita negociar mais.
- Compre em quantidades maiores, em atacados. Divida a compra com família e amigos.
Inadimplência atinge os pequenos empresários do Rio Grande do Sul
Metade dos microempreendedores gaúchos está inadimplente. São pessoas que trabalham por conta própria, têm faturamento de até R$ 60 mil por ano e que se legalizaram como Microempreendedores Individuais (Mei).
Estar inadimplente significa não pagar os valores fixos estabelecidos para Mei, que variam de R$ 45 a R$ 50. Com essas contribuições, o microempreendedor individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. Se não pagar, pode perder isso, segundo o Sebrae-RS. Alerta: os Mei não devem pagar boletos. Há golpes rolando por aí. O documento precisa ser impresso.
Seguro popular de carros chega em junho
Deve começar a ser oferecido em junho o seguro popular de carros. A expectativa é da Federação Nacional de Seguros Gerais.
A lei já tinha sido aprovada e a regulamentação foi publicada em abril. Só tem um fator que ainda faz com que seguradoras não oferecem o seguro mais barato: a disponibilidade de peças, informa o diretor-executivo da FenSeg, Neival Freitas.
A regra era usar peças novas no conserto dos carros. A regulamentação permite o uso de peças usadas com origem comprovada, mas ainda não há empresas funcionando e com certificação das peças. Então, as seguradoras propuseram para o Conselho Nacional de Seguros Privados uma complementação à norma. Querem que possam ser usadas peças novas, mas não originais, ou seja, de outros fabricantes.
– Isso não inclui, é claro, peça alguma de segurança. Freios, por exemplo – assegura o diretor Freitas.
O conselho tem reunião no fim do mês. A ideia é que a permissão seja autorizada e, assim que publicada, o seguro popular chegue ao mercado para o consumidor.
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Público-alvo
O consumidor alvo do seguro popular deve ser das classes C e D, com carros com mais de cinco anos de uso. Mas qualquer um poderá contratar a modalidade.
Mas cuidado... O Procon-RS está um pouco preocupado com o chamado momento de "pré-venda" do seguro popular.
– O consumidor vai ter que entender exatamente o que é e quais as características deste seguro que está contratando – comenta a diretora do Procon-RS, Flávia do Canto.
Em geral, o consumidor não presta atenção direito no contrato que está assinando. Depois, pode passar por contratempos. No caso do seguro popular, o Procon-RS orienta o consumidor a entender bem a diferença entre as modalidades:
- Valor de mercado diferenciado: indeniza o consumidor no valor integral do veículo no preço de mercado.
- Valor determinado: indeniza em um valor específico acordado no ato do contrato.A questão da garantia das peças no seguro também deixa o Procon-RS com um pé atrás...
Imóvel fica para depois
Com essa bagunça na política e a economia esperando as coisas se resolverem, o pessoal está adiando a compra do imóvel. Aqui no Sul, foi a resposta de seis em cada dez entrevistados pelo portal imobiliário VivaReal.
Consumo dos gaúchos
O IPC Maps atualizou o ranking de consumo dos gaúchos. E alguns pontos chamam a atenção entre os maiores gastos:
- Gastos com veículo próprio ficam em terceiro lugar no ranking. Mais do que com saúde e educação.
- Em geral, a classe B consome mais. Mas a classe C lidera em fumo e bebidas.
- Aliás, o fumo é um destino maior de gastos do que livros e material escolar. Por isso, o cigarro ainda pressiona tanto a inflação para o consumidor. Afinal, consome parte significativa do orçamento familiar.
Pinhão nas alturas
Tem supermercado vendendo o quilo do pinhão a mais de R$ 10! É 20% mais caro do que a média do ano passado. Quase todo gaúcho gosta de um pinhão no inverno, não? Mas o motivo do preço tão alto é a quebra de safra, que está 40% menor neste ano. Há um ciclo da planta e o excesso de chuva também não ajudou.
– A cada quatro ou cinco anos, o pinheiro tem uma produção vasta. Depois, a produção vai diminuindo, pois a planta fica exaurida – explica a engenheira florestal da Emater/RS Adelaide Ramos.
Além do preço mais alto, talvez ocorra falta até o fim do inverno.
– A época do pinhão, como os antigos costumam dizer, também será mais curta – avisa o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
Food Truck mais barato
Com o mercado difícil para negócios, uma fabricante de reboques lá de Caxias do Sul buscou a oportunidade na crise. A empresa Biner lançou o Food Truck Reboque. Parte de R$ 8,5 mil. É menor de tamanho e de preço em relação aos trailers normais, de olho em clientes que estão buscando outra fonte de renda. Pode ser adaptado para vender vários tipos de comida, como cachorro-quente e churrasquinho.