A Robertshaw, a partir de seus porta-vozes, já disse e repetiu. A saída da empresa de Caxias, para Manaus, é uma decisão consolidada. Não tem mais volta. É irreversível.
Nossas lideranças políticas e de trabalhadores insistem em tentar reverter a decisão, o que salvaria cerca de 450 funcionários de demissão.
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Passaram a última semana em reuniões, fazendo apelos. No sábado, a luta continuou.
Um grupo, formado pelo deputado federal Pepe Vargas, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Assis Melo, o procurador do Ministério Público do Trabalho, Ricardo Garcia, e o gerente regional do Ministério do Trabalho, Vanius Corte, reuniu-se em Porto Alegre com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto.
- Vamos avaliar como o governo poderá ajudar. Qualquer movimento nesse sentido é válido - prometeu Rossetto.
Uma audiência em Brasília, possivelmente ainda nesta segunda, com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, buscará mais ajuda para esse "drama". Outra estratégia será contatar o CEO da matriz da Robertshaw, nos Estados Unidos. O Sindicato dos Metalúrgicos redigirá uma correspondência a ser enviada ao executivo.
A batalha é justa. Tentar impedir tantos desempregos em um contexto de 14 mil vagas fechadas em um ano em Caxias é justo. Mas talvez o momento já tenha passado. Empresas lidam com dados, com estratégica, e não com emoção.
Economia
Lideranças se reúnem com ministro para discutir saída da Robertshaw de Caxias
Decisão do fechamento foi tomada em âmbito mundial
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