O delegado da Polícia Civil de Charqueadas, Rodrigo Reis, vai pedir à Justiça que não transfira para uma prisão federal os detentos envolvidos na morte de Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu.
O motivo é a necessidade de realizar diligências com a colaboração dos suspeitos. A principal delas é a reconstituição dos fatos dentro do refeitório da Penitenciária de Alta Segurança (Pasc). O delegado vai solicitar ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) que faça a reprodução simulada dos fatos.
Agente que cuidava de câmeras na Pasc fazia seu primeiro plantão
Teréu é o terceiro preso morto no mesmo local na Pasc
Na tarde de terça-feira, o delegado tomou novo depoimento de cinco detentos suspeitos de ligação com a morte de Teréu. Ele pediram para falar novamente à polícia. Já haviam prestado declarações na quinta-feira passada, dia do crime.
O delegado não revela o teor das declarações de ontem, mas ZH apurou que o grupo descarta ligação da morte com uma eventual vingança pela morte de Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, ocorrida em janeiro, no Litoral Norte.
Também negam haver um mandante de fora da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Um dos três detentos que foram filmados asfixiando Teréu assumiu a responsabilidade pelo crime e deu a motivação - cuja veracidade está sendo investigada. A polícia também apura informações sobre ameaças dirigidas à delegacia de Charqueadas. Há informes de que poderia haver uma ação contra o prédio ou contra policiais.
Diretor, chefe de segurança e agentes são afastados da Pasc
Como foi a execução do traficante Teréu na hora do almoço na penitenciária, conforme análise do vídeo e de relato de agentes: