No Dia Nacional de Paralisação, centrais sindicais se mobilizam em todo o país. Em Santa Maria, o sindicato dos Correios aderiu aos protestos. Em função disso, 80% dos carteiros não irá trabalhar nesta sexta-feira, conforme o sindicato, o que deve afetar em partes o serviço de entrega de correspondências.
Paralisação nacional não prevê interrupção de serviços em Santa Maria
O protesto écontra a terceirização e em repúdio às medidas provisórias 664 e 665 (relacionadas ao seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte).
Segundo o secretário-geral do sindicato, Ernani Silveira Menezes, cerca de 70 funcionários aderiram à paralisação, que começou nas agências por volta das 9h e se concentra em frente à agência central dos Correios, na Rua Venâncio Aires. Nas agências, o atendimento não deve sofrer alterações.
- Estamos lendo uma carta aberta à população, com os motivos da paralisação. Também faremos atos conjuntos com os outros sindicatos que estão paralisados. À tarde, está prevista uma plenária para discutir as pautas específicas dos Correios, como o plano previdenciário, a falta de efetivo no estado e o plano de saúde - explica Menezes.
Ao longo do dia, sindicatos dos mais diversos setores do funcionalismo público farão panfletagem, na Praça Saldanha Marinho, no centro de Santa Maria. A ideia é chamar a atenção da sociedade para os temas.
O sindicato dos bancários já havia garantido, na quinta-feira, que os bancos teriam atendimento normal. Os sindicatos dos professores (Sinprosm) e dos servidores municipais (SMSM) afirmaram que não haveria suspensão das atividades. No campo, o Sindicato Rural não prevê adesão ao movimento. A Cooperativa dos Transportadores da Região Central desconhece qualquer paralisação dos caminhoneiros.
Em Porto Alegre, há manifestações em diferentes pontos da Capital e da Região Metropolitana, que causam transtornos no trânsito. O Trensurb está completamente parado. Além do transporte, os bancos não devem funcionar hoje em Porto Alegre, Camaquã, Pelotas, Vale do Caí e Vale do Paranhana. Paralisação também deve afetar as escolas estaduais e privadas. Em Canoas, os coletivos da Sogal e da Vicasa passaram a circular normalmente após as 8h30min.