Apenas 52 dos seiscentos e 69 promotores e procuradores de justiça não pediram o auxílio-moradia. O impacto na folha de pagamento do Ministério Público Estadual por ano será de R$ 32.412.712,92. A maioria dos que não pediram é porque já não teria direito, por serem cônjuges ou companheiros de outros membros do Ministério Público ou do Judiciário que já recebem o benefício.
Parte dos promotores e procuradores já recebe mais do que o teto do funcionalismo público, que é de R$ 29.400,00, em razão de vantagens e indenizações que não entram no cálculo do teto salarial. O procurador-geral de justiça, Eduardo de Lima Veiga, por exemplo, recebeu na folha de pagamento de outubro R$ 42 mil, já com o desconto do teto constitucional.