O Sindicato do Trabalhador Rodoviário de Cachoeira do Sul, na Região Central, decidiu em assembleia na noite de terça-feira (30) pela greve. Cerca de 70% dos 180 profissionais que colaboram com a empresa Transporte Nossa Senhora das Graças (TNSG) optaram pela paralisação que está prevista para começar dia 9 deste mês.
Conforme o presidente do sindicato, Luiz Aníbal Vieira Machado, entre as reivindicações estão reajuste salarial de 15%, cesta básica, uniforme (sapato, calça e camisas) e plano de saúde. Machado afirma que os colaboradores buscaram diálogo com a empresa e ela não fez uma contraproposta. Por essa razão, instauraram o estado de greve. A empresa diz que não há aumento de tarifa há três anos em Cachoeira do Sul, por isso não é possível atender às demandas do sindicato. A prefeitura relata que o diálogo por meio do Conselho Municipal do Transporte Público (Conturb) continuará até que se chegue a um acerto. Estudos do conselho apontam que o valor da passagem é maior do que deveria. Um motorista recebe R$ 1280 mensais e um cobrador R$ 839, por exemplo. Machado conta que há uma defasagem de 50%.
A TNSG é a única empresa que atende à área urbana da cidade. Conforme o sindicato, são 18 linhas feitas por 40 veículos que transportam 19 mil passageiros todos os dias na cidade.