A Brigada Militar e a Polícia Civil passaram a madrugada de sábado na tentativa de encontrar os cinco homens que realizaram um duplo assalto a banco em Fagundes Varela, na Serra, na sexta-feira. Seis barreiras com mais de 40 policiais foram montadas entre Cotiporã e Veranópolis, onde os quadrilheiros estariam escondidos na área rural. Os policiais vasculham as matas da região, mas até o final da manhã de sábado nenhum criminoso tinha sido localizado.
Foi por volta do meio-dia de sexta-feira que o bando agiu em Fagundes Varela. O primeiro alvo foi o banco Sicredi. Em seguida, atacaram o Banco do Brasil. Antes de realizar os roubos, os bandidos eles renderam os dois PMs que estavam de serviço na cidade e os mantiveram como reféns.
O duplo roubo, em tudo, se assemelha ao realizado em Campestre da Serra no mês de fevereiro, inclusive nos métodos. O bando portava armas calibre 12 e usava capuzes. No banco Sicredi, eles quebraram a porta da entrada com marretas e levaram todo o dinheiro do cofre.
Após, o grupo se deslocou até o Banco do Brasil. Em frente ao BB, tiros foram disparados para o alto para assustar os clientes e moradores. Nos dois assaltos, obrigaram os clientes a ficar deitados.
A quadrilha teria usado um Vectra e um Azeera na ação. O bando fugiu em um Honda Civic prata, que capotou no limite entre Fagundes Varela e Cotiporã. A suspeita é de que tenham se escondido nas matas dos dois municípios, que são bastante densas. É provável que algum dos bandidos tenha se ferido.
A BM deslocou efetivos dos Batalhões de Operações Especiais (BOE) de Caxias do Sul e Porto Alegre para a região, além de Pelotões de Operações Especiais de todas as cidades serranas. A suspeita é de que a quadrilha ainda possa estar escondida por lá, já que não há notícia de fuga com carros, após a capotagem.
