C'est fini. Acabou. Fuuuu! Em um sopro passaram os Jogos Olímpicos de Paris. Saíram de cena, neste domingo (11), as luzes da capital francesa e entra o brilho das estrelas do cinema de Los Angeles, sede da próxima edição em 2028.
A mistura entre o clássico e o moderno, a tradição e o futuro, o passado, o presente e o futuro foi o fio condutor da apresentação de três horas e seis minutos no Stade de France. Campeãs no vôlei de praia, Ana Patrícia e Duda foram as porta-bandeiras brasileiras.
Após o ingresso das delegações, a cerimônia dirigida por Thomas Jolly teve no início poucas palavras e muitos simbolismos ao contar a história olímpica, desde a sua criação na Grécia Antiga, contada pelo Viajante Dourado. Ao final deste ano, os anéis olímpicos ficaram suspensos sobre o palco.
Na transição de uma parte para outra da cerimônia, diversos artistas musicais se apresentam. O destaque para a a banda Phoenix. O pop rock na língua de Zinedine Zidane agitou o público. Algumas músicas foram cantadas no vernáculo da terra de Lebron James, em uma conexão entre Paris e Los Angeles.
Em sua última edição dos Jogos como presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach agradeceu ao atletas e a inspiração que eles levam para o mundo.
— Obrigado por nos fazerem acreditar em um mundo melhor para todos. Não podemos criar a paz, mas podemos criar uma cultura de paz que inspire o mundo — discursou.
O segmento americano começou com o ator Tom Cruise saltando do topo do estádio até o palco. O astro americano pegou a bandeira olímpica, a colocou em uma moto e saiu pelas ruas de Paris ao som de Red Hot Chili Peppers. Na sequência, saltou de paraquedas para ir até o letreiro de Hollywood, já com os aros olímpico. A magia do cinema.
A bandeira olímpica passou pelas mãos de diversos atletas até chegar a uma praia onde o Red Hot Chili Peppers fez suas apresentação, seguidos das performances de Billie Eilish e o onipresente Snoop Dogg e Dr. Dre, tudo isso em uma praia californiana.
Ao voltar para Paris, o nadador Léon Marchand trouxe o fogo olímpico, que ele havia pego no Jardim das Tulheiras, em frente ao Louvre, para seis atletas, um de cada continente mais um representando os refugiados, extinguissem o fogo olímpico. Antes do fim, uma performance de My Way, imortalizada por Frank Sinatra, na voz da cantora francesa Yseult.
Fuuuu! Acabou. C'est fini, mas sempre teremos Paris.