Vestir a camisa 9 é ser sinônimo de bola na rede. E Gabriela Lapinski não deixou a desejar nesse quesito. A atacante decidiu o jogo a favor do Piratini, de Alvorada, diante do Florescente, de Viamão, na final da Taça das Favelas RS neste sábado (21).
— Eu amo futebol. A minha inspiração é o Cristiano Ronaldo e o Messi — não titubeou em dizer logo após a vitória por 2 a 1 no Estádio Passo D'Areia, em Porto Alegre.
Com 24 anos e natural de Cachoeirinha, na região metropolitana da Capital, a personagem da partida mora e trabalha como professora em uma escolinha de futebol de Alvorada. Além do faro de gols, ela carrega o sonho de jogar profissionalmente.
— Meu sonho é ter a oportunidade de jogar profissionalmente. Se eu tiver uma oportunidade, vou agarrar com as duas mãos — afirmou.
O primeiro gol de Lapinski foi em cobrança de pênalti, no primeiro tempo. Depois de ver o Florescente empatar no início da segunda etapa, a camisa nove surgiu na pequena área, como manda a cartilha dos centroavantes, para guardar outro gol.
Apesar do bom desempenho demonstrado em campo, a maior experiência de Lapinski é no futsal. Nas quadras, garante que atua em todas as posições. O Pirati, antes de migrar para o campo, era uma equipe de salão.