O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou a suspensão preventiva de oito jogadores envolvidos na Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). A decisão do presidente Otávio Noronha tem validade de 30 dias. As informações são do ge.globo.
Entre os atletas punidos estão o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos. Nesta terça-feira (16), o clube paulista suspendeu o contrato do jogador. Também aparecem os nomes de Paulo Miranda e Tota, que atuavam no Juventude nas partidas sob suspeição.
Dos oito, seis foram indiciados pelo MP-GO. Outros dois, o zagueiro Kevin Lomonaco, do Bragantino, e o lateral Moraes (ex-Juventude) confessaram fazer parte do esquema e se tornaram testemunha no caso. Ao todo, o MP denunciou 15 atletas citados na Operação Penalidade Máxima.
Os atletas serão denunciados nos artigos 243 e 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala sobre "atuar deliberadamente de modo prejudicial à equipe de defende". A pena para tal infração é uma multa que pode chegar a R$ 100 mil e uma suspensão que vai de um a dois anos. Em caso de reincidência, a pena pode ser de eliminação do esporte — além de outra multa de até R$ 100 mil.
Os jogadores suspensos:
- Eduardo Bauermann, do Santos
- Onitlasi Junior Moraes Rodrigues (“Moraes”), da Aparecidense/GO, ex-Juventude;
- Gabriel Ferreira Neris, o Gabriel Tota, do Ypiranga-RS, ex-Juventude;
- Jonathan Doin, que se apresenta como Paulo Miranda, hoje no Náutico e ex-jogador do Juventude;
- Igor Aquino da Silva (Igor Cariús), Sport, ex-jogador do Cuiabá;
- Matheus Phillipe Coutinho Gomes, ex-Sergipe;
- Fernando Neto, do São Bernardo, ex-Operário-PR;
- Kevin Lomónaco, do Bragantino