A cansativa turnê de Rafael Nadal pela América Latina tem um novo capítulo nesta noite de sábado (26), em Belo Horizonte. Depois de jogar na quarta-feira, na Argentina, e na sexta, no Chile, o espanhol enfrentará o norueguês Casper Ruud, seu adversário na final de Roland Garros deste ano, às 22h, no Ginásio Mineirinho.
Após viajar de Santiago, onde derrotou o local Alejandro Tabillo, e chegar à capital mineira no final desta manhã, o tenista de 36 anos fez um breve descanso no hotel, participou de um almoço para convidados que desembolsaram R$ 8 mil, cada, e ao lado de Ruud concedeu uma animada entrevista coletiva, antes de se dirigir para o local da partida exibição e participar de uma clínica de sua academia.
Logo na primeira pergunta refutou a ideia de se aposentar em 2023, algo que chegou a ser cogitado durante a temporada, em virtude de seus problemas físicos.
— Foi um ano positivo, com dois títulos de Grand Slam (Aberto da Austrália e Roland Garros). E quando isso acontece, mesmo com os problemas, você não pode pensar em para— disparou o dono de 22 troféus de Grand Slam.
Mas não foi apenas tênis que permeou a coletiva do segundo e terceiro colocado do ranking mundial. No país do futebol, eles também falaram sobre a Copa do Mundo.
— A Espanha começou a Copa muito bem (7 x 0 na Costa Rica), mas amanhã (domingo) temos um jogo importante contra a Alemanha, uma partida chave e espero que as coisas saiam bem porque eu estou muito feliz pelo começo — comentou Nadal.
Quem também não deixou de falar de futebol foi Casper Ruud. O número 3 do mundo brincou que não iriam perguntar a ele sobre Copa porque a Noruega não está classificada para o Mundial do Catar e teceu elogios aos jovens jogadores de seu país, como Haaland e Odegaard.
— Todos na Noruega esperam e desejam que a seleção vá para a Eurocopa e para a Copa do Mundo, e eu também. Seria ótimo para o país. Não vamos para o Mundial desde 1998, eu não era nem nascido, espero que eu veja isso antes de morrer — disse o tenista de 23 anos.
Ainda sobre a Copa, a dupla projetou o Brasil como favorito ao título pela qualidade de seus jogadores, mesmo que Ruud tenha afirmado que gostaria de ver a vizinha Dinamarca, como campeã.