O Ministério Público do Paraguai pediu a suspensão das prisões de Ronaldinho e Assis nesta sexta-feira (7). Os ex-jogadores estão sob custódia no país vizinho desde o início de março, quando ingressaram com documentos falsos em Assunção, capital paraguaia. A liberação dos irmãos deve ocorrer nos próximos dias, já que ainda depende de uma homologação da Justiça.
De acordo com o MP do Paraguai, "não foi detectado nenhum elemento que comprove que Ronaldo de Assis Moreira tenha tido participação direta no plano de obtenção dos documentos irregulares". Assim, o ex-jogador, eleito o melhor do mundo em 2004 e 2005, deverá ser absolvido no caso.
O advogado dos irmãos Assis Moreira, Sérgio Queiroz, explica que o Ministério Público paraguaio pediu para que a ação penal seja trancada. Contudo, ambos terão de pagar uma multa, cujo valor não foi divulgado, pelo uso de passaportes falsos.
— Na verdade, desde sempre os dois reconheceram que utilizaram o passaporte. Isto é fato. Desde sempre nós falamos isso. O que ficou comprovado é que não se tinha conhecimento de que o passaporte tinha sido adulterado. Por isso, o MP não seguirá com a ação penal — afirmou Queiroz à GaúchaZH.
Assim, a expectativa é de que a Justiça do Paraguai acate o pedido do MP e os irmãos sejam liberados para retornar ao Brasil nos próximos dias.