Sem a presença de público no estádio, algo que deverá se estender por um longo tempo no País, a bola voltou a rolar na noite desta quinta-feira (18) para o jogo entre Bangu e Flamengo, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. A partida é a primeira realizada no Brasil após 94 dias de paralisação no esporte em razão da pandemia de coronavírus.
Em tempos de pandemia, a operação da partida tem números pequenos se comparados aos dos jogos de grande apelo. Para garantir a segurança do evento, foram destacados apenas dez policiais. Em jogos com muitos torcedores, este número chega a cerca de 300. Para a limpeza do Maracanã, seis funcionários foram designados para o serviço.
Como as arquibancadas estão fechadas, os "stewards", seguranças privados que fazem essa contenção dos torcedores, são só seis. Sem a renda oriunda da bilheteria, a ordem é enxugar os custos ao máximo para que o prejuízo seja minimizado. Os bares, claro, estão fechados.
Os dois times não entraram no gramado lado a lado. No banco, os reservas e integrantes das comissões técnicas foram orientados a usar máscaras.Comemorações em grupo, assim como troca de camisas e de flâmulas, estão vetados para todos o times que disputam o Carioca.
Antes de a bola rolar, A secretária de Saúde do Município do Rio de Janeiro, Ana Beatriz Busch deu uma palestra para os jogadores de Flamengo e Bangu. Foi respeitado ainda um minuto de silêncio para todas as vítimas da covid-19. Com cinco minutos de atraso, a bola começou a rolar no pontapé de volta do futebol no Brasil em meio à pandemia de coronavírus. No lado de fora do Maracanã , um grupo de pessoas protestou contra a realização da partida.