Com início agendado para a próxima quarta-feira (12), o Mundial de Clubes de 2018 repete a fórmula dos últimos nove anos, quando o campeão do país-sede (mesmo sem levantar a taça continental) se faz presente como convidado.
Pela quarta vez, os Emirados Árabes Unidos servem de palco para a realização do torneio, que receberá sete participantes. Conheça um pouco sobre cada um deles:
Tricampeão europeu de maneira consecutiva (ao todo, são 13 Liga dos Campeões conquistadas), o time espanhol tentará repetir o feito a nível mundial — venceu 2016 e 2017, em cima de Kashima Antlers e Grêmio, respectivamente. Entretanto, tem baixas importantes desta vez. Com a saída do técnico Zidane e do artilheiro Cristiano Ronaldo (comprado pela Juventus), recupera-se de uma má largada na temporada.
No campeonato local, é o quarto colocado, atrás de Barcelona, Sevilla e Atlético de Madrid. Antes de embarcar para Abu Dhabi, a equipe ainda tem mais dois jogos: o CSKA, da Rússia, nesta quarta (12), pela Liga dos Campeões, e o Rayo Vallecano, no sábado (15), pelo Espanhol.
Tendo conquistado a Libertadores sobre o maior rival no último domingo (9), os argentinos chegam motivados para buscar o bicampeonato mundial (venceram o Steua Bucaresti, da Romênia, em 1986).
Recentemente, em 2015, no Japão, a equipe que já era treinada por Marcelo Gallardo foi goleada por 3 a 0 pelo Barcelona na disputa do título. Na outra participação, em 1996, os Millonários perderam para a Juventus.
Kashima Antlers
Os japoneses chegam aos Emirados Árabes motivados pelo primeiro título asiático de sua história — venceram na decisão o Persepolis, do Irã, em novembro. Curiosamente, mesmo sem nunca ter vencido a Liga dos Campeões da Ásia anteriormente, o clube ostenta um vice-campeonato mundial em 2016, quando era campeão nacional e representou o país-sede.
Na ocasião, o Kashima foi a grande zebra do torneio, eliminando o Atlético Nacional, da Colômbia, na semifinal. E, na briga pelo título, chegou a estar vencendo o Real Madrid por 2 a 1, mas Cristiano Ronaldo decretou a virada e vitória por 4 a 2 na prorrogação. Leandro, ex-Grêmio, é um dos três brasileiros que estão no elenco da equipe, que tem Zico como coordenador técnico.
Chivas Guadalajara
Pela primeira vez em sua história, o clube se fará presente no Mundial de Clubes. Os mexicanos conquistaram a vaga ao vencer nos pênaltis o Toronto, do Canadá, pela Liga dos Campeões da Concacaf – a Concachampions. Focado na viagem para os Emirados, o time comandado pelo paraguaio José Cardozo ocupa um modesto 11º lugar no campeonato nacional.
Espérance
Os tunisianos chegam aos Emirados ostentando o título de tricampeões africanos, conquistado no início de novembro, em cima do Al-Ahly, do Egito. Já haviam erguido a taça em 1994 (quando o continente ainda não disputava o Mundial de Clubes) e 2011.
Agora, terão a chance de recuperar a péssima impressão deixada no Japão na primeira participação no torneio mundial, quando perderam nas quartas de final para o Al-Sadd, do Catar e, posteriormente, na disputa do quinto lugar para o Monterrey, do México.
Team Wellington
Graças ao inédito título da Liga dos Campeões da Oceania, o clube neozelandês fará sua estreia no Mundial de Clubes. A taça foi conquistada ainda em maio, quando superou o Lautoka, das Ilhas Fiji, na decisão. Antes, na semifinal, bateu o Auckland City, também da Nova Zelândia, eneacampeão continental – e vencedor dos últimos sete torneios.
Al Ain
O time dos Emirados Árabes já foi campeão asiático em 2003, quando o continente não era representado no Mundial de Clubes. Desta vez, marcará presença graças ao título nacional conquistado em maio, em campeonato de pontos corridos. Tem no elenco o brasileiro Caio Fernandes, revelado pelo São Paulo. É o clube da cidade homônima, na qual serão realizados cinco jogos.