Segundo o jornal francês L'Équipe, a Uefa vai revisar detalhes de contratos de patrocínios feitos pelo clube parisiense, além da análise da contabilidade em relação as transferências de Neymar e Mbappé. Em caso de alguma irregularidade, uma punição do fair play financeiro poderá até mesmo excluir o PSG da Liga dos Campeões.
Vai começar um novo episódio da investigação feita pelo Organismo de Controle Financeiro dos Clubes (CFCB), que começou no dia 13 de junho e segue em curso, tendo em vista que havia sido concluído, mas foi reaberto em julho pela entidade. Em relação aos contratos, a CFCB investiga os valores dos patrocínios com empresas do Qatar (Qatar Tourism Authority, Qatar National Bank, Ooredoo, beIN Sports e Aspetar). O PSG teria declarado 87 milhões de euros R$ 370,2 milhões) ao invés de 138 milhões de euros (R$ 587,3 milhões). Com a QTA, principal patrocinadora, declarou 58 milhões de euros ao invés de 100 milhões (R$ 425,5 milhões).
O PSG também teria superado o limite de déficit financeiro imposto pela Uefa, que é de 30 milhões de euros (R$ 425,5 milhões). Entre as punições, tendo em vista que o clube parisiense é reincidente, além da exclusão da Champions, o PSG poderia ficar sem inscrever jogadores em competições europeias e ter os ingressos retidos para as partidas.
Neymar e Mbappé
Além dos contratos com patrocinadores, a Uefa vai investigar as contratações de Neymar (222 milhões de euros, equivalente a R$ 944,7 milhões, na época da contratação) e Mbappé (180 milhões de euros, R$ 766 milhões). A entidade vai vigiar como foi feita, ano a ano, o gasto da amortização de suas transferências e os salários. O clube parisiense é obrigado a buscar 150 milhões de euros (R$ 638,3 milhões) de renda anual para equilibrar suas contas.