Sim, o futebol é o esporte mais popular do mundo. Por isso, existe uma lógica do motivo pelos quais os valores nesse ramo são grandiosos. Mas eu pergunto: será que o retorno desses investimentos vale a pena? Ou melhor, as ativações desses patrocínios estão sendo efetivas?
Não é de hoje que a relação entre patrocinador x patrocinado, no cenário futebolístico, se resume em apenas estampar a marcar nas placas de publicidades e nos espaços das camisetas para buscar visibilidade nas mídias. Porém, os clubes estipulam valores que, se colocarmos na calculadora, tornam-se altíssimos para uma ativação onde a marca irá apenas estampar camisetas do clube durante a partida.
Entretanto, através desse cenário de pouca eficácia da relação de patrocínio, os esportes "secundários", ou seja, todos que não são o futebol, podem e devem explorar essa lacuna deixada por ele. Com isso, para as empresas, a oportunidade de ingressar no ramo esportivo e por meio de esportes pouco explorados, que possuem uma torcida fiel, com baixos investimentos, porém eficazes, podem ganhar um público desconhecido pela marca.
Por isso, cabe dizer, que muitos são os esportes que possuem um grupo fidelizado. Por exemplo, o futebol americano (esporte que mais cresce em terras brasileiras), que tem a capacidade de lotar bares e restaurantes nos jogos da Liga Americana, a NFL. Então, porque esses mesmos fãs não seriam capazes de lotar os locais com transmissão dos jogos dos times brasileiros?
Sim, a falta de investimento é um dos fatores de grande relevância, pois a pouca organização das federações e dos times em ativar seus patrocínios, bem como a falta de interesse das grandes marcas dispostas a investir para patrocinar uma verdadeira experiência de jogo aos seus espectadores ainda carece no cenário esportivo atual. Portanto, o patrocínio dos esportes "menos expressivos" é algo que demora acontecer pela demora do retorno que a marca espera ter, já que no futebol o retorno é quase sempre a curto prazo.