O futuro de Yerry Mina começará a ser definido nesta sexta-feira (5), quando o zagueiro colombiano se apresenta ao Palmeiras para a pré-temporada. A diretoria espera a chegada dele para conversar sobre a possibilidade de transferência imediata para o Barcelona.
Mina e Borja foram autorizados pelo clube a se apresentarem com dois dias de atraso para o início dos trabalhos. O venezuelano Alejandro Guerra não conseguiu voltar ao Brasil por um problema no aeroporto e também é esperado nesta sexta.
As principais questões sobre a negociação envolvendo Mina e Barcelona:
O Palmeiras é obrigado a liberar Mina para o Barcelona agora?
Não. O contrato do zagueiro com o Palmeiras dá preferência de compra ao clube espanhol, mas ela só começa a valer depois da Copa do Mundo de 2018. A partir do meio do ano, o Barcelona pode pagar 9 milhões de euros (R$ 35 milhões) e levá-lo a hora que quiser.
O que o Barcelona precisa fazer, então, para levá-lo em janeiro?
Apresentar uma proposta que convença o Palmeiras. Os catalães já avisaram que estão dispostos a pagar mais do que os 9 milhões de euros para que o defensor se transfira agora. A diretoria do Verdão não confirma quanto foi oferecido, mas diz ter respondido que a intenção não é liberar Mina neste momento.
Se o Palmeiras não quer liberar Mina agora, por que o negócio ainda pode acontecer?
Porque o Palmeiras quer ouvir do jogador qual é a vontade dele. Se Mina disser que deseja ir para o Barcelona imediatamente, o clube aceitará abrir a negociação com os espanhóis.
E qual é a vontade de Mina?
O zagueiro sempre se esquivou do assunto publicamente, mas o Palmeiras sabe que a ida para o Barcelona é um sonho dele e de Jair Mina, seu tio e representante. A vinda de Mina para o Brasil, aliás, só foi possível por causa da cláusula de preferência ao clube espanhol. Ele estava indo do Santa Fe-COL para a Alemanha, mas mudou de ideia depois que um dirigente do Barça telefonou, a pedido de Alexandre Mattos, para explicar que o Verdão poderia ser um trampolim para a Espanha.
O Palmeiras ficaria com todo o dinheiro da venda?
O ex-presidente Paulo Nobre pagou R$ 11,7 milhões para contratar Mina em 2016. Quando vender o jogador, precisa devolver este dinheiro com uma pequena correção. O lucro é do clube, que tem 80% dos direitos econômicos e deseja receber mais do que os 9 milhões de euros pré-estipulados para liberá-lo agora. Os outros 20% são do Santa Fe.