A venda de Gabriel Carvalho dá fôlego ao Inter para negociar melhor as eventuais saídas de outros jogadores. Os cerca de R$ 109 milhões que sobrarão para os cofres colorados amenizam os problemas financeiros e permitem um maior poder de barganha aos dirigentes. Peças importantes da equipe, como Wesley, Thiago Maia e Vitão, já despertaram interesse de outros clubes.
Com a saída da promessa de 17 anos, que inclusive só poderá deixar o país após atingir a maioridade, em agosto, o Inter superou até mesmo a meta ampliada de arrecadação com atletas. O orçamento original previa R$ 135 milhões, que já havia sido atingido. Com a suplementação, pulou para R$ 200 milhões. Chegou, sem contar com os gatilhos de desempenho, a R$ 230 milhões.
O negócio foi comemorado internamente por ser considerado uma peça já com reposição no grupo. Bruno Tabata, Gustavo Prado e Wanderson não devem deixar o Beira-Rio.
Caso não negociasse Gabriel Carvalho, o Inter teria de facilitar a saída de Wesley, principal destaque do ano. Ele recebeu uma proposta do Krasnodar, mas ainda não fechou. Caso não seja concluída a negociação, poderá barganhar as outras ofertas.
Mas além de Wesley, a maior preocupação é perder Vitão. Com um grupo já escasso de zagueiros, a saída do melhor jogador da posição seria um golpe difícil de assimilar. Assim, uma eventual venda de Vitão só se daria por uma verba suficiente para repor à altura.
Bernarbei
A venda de Gabriel Carvalho também aumenta o otimismo do Inter sobre a permanência de Bernabei. O clube pretende apresentar à direção do Celtic, da Escócia, nesta terça-feira (31), a garantia de que poderá arcar com os 5 milhões de euros (R$ 32 milhões) pedidos pelo lateral argentino.
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