No último sábado (20), um jornalista chileno revelou que a enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em maio fez a família de Aránguiz retornar ao Chile, aumentando os rumores de saída do atleta do Inter. Entretanto, as informações atualizadas reafirmam que a permanência do camisa 20 é atrelada a outros motivos.
De acordo com pessoas próximas ao jogador, os parentes de Aránguiz voltaram a Porto Alegre nas últimas semanas. A ausência se deu no momento mais crítico das inundações na região metropolitana da capital gaúcha. Logo, a informação divulgada pelo repórter do AS do Chile, José Fernandez, está desatualizada.
O interesse da Universidad de Chile, clube que projetou o volante em 2011 no título da Copa Sul-Americana, é real. Porém, segundo publicação do En Cancha, há outros empecilhos no avanço da ex-equipe.
O principal seria o agente Fernando Felicevich, da Vibra Fútbol, não ter concordado com a operação. Sendo assim, o empresário André Cury, que tem a representação no Brasil, ainda não foi procurado para tratar sobre o tema:
— O próximo capítulo desta novela é quando Vibra dá autorização a Cury para conversar com o Inter, já que ele garante a Felicevich que pode pegá-lo de graça porque o Inter lhe deve dinheiro — disse uma fonte para o En Cancha.
Procurado por Zero Hora, Cury descartou a saída de Aránguiz neste momento.
O chileno não atua desde 30 de junho. Ele sofre com edema ósseo nos dois tornozelos e nem sequer tem treinado no campo com os companheiros nos últimos dias. Outros problemas físicos atrapalham a sequência de jogos dele com a camisa colorada.
O vínculo de Aránguiz com o Inter tem duração até a metade de 2025. A segunda passagem do volante pelo clube foi iniciada em abril de 2023 e já acumula 51 partidas com um gol marcado.