O Inter venceu o ASA, em Arapiraca, e avançou à segunda fase da Copa do Brasil. Em um jogo complicado, disputado em circunstâncias adversas como viagem longa e gramado ruim, a equipe de Eduardo Coudet conseguiu chegar ao 2 a 0. Agora, enfrentará o Nova Iguaçu, que aplicou 8 a 0 no Itabuna, fora de casa.
Há, pelo menos, três motivos para o Inter ter vencido os alagoanos. Um deles é a qualidade técnica dos jogadores, que se impuseram. Outro pode ser atribuído a um entrosamento que começa a aumentar com a sequência do trabalho. E o terceiro é a uma experiência maior do time para se dosar ao longo da partida.
O Inter ganhou, entre outras coisas, porque seus jogadores são de nível superior. Enquanto Didira, por exemplo, perdeu uma chance sem goleiro quando a partida estava 0 a 0, Lucas Alario soube ler o único espaço que tinha dentro da área pequena do adversário para abrir o placar. Aí está a maior prova dessa diferença.
— Quero ressaltar o grupo. Era difícil, apesar do campo, do adversário, o jogo depois do Gre-Nal é sempre difícil — resumiu o técnico colorado.
A sequência de jogos do Inter com Coudet também dá resultado. O time claramente se entende melhor, o que facilita a troca de passes, a criação de jogadas e a produção ofensiva. A equipe está entrosada.
— Independentemente do sistema tático, quem jogou saber que dá uma tranquilidade poder manter a ideia — ampliou o treinador.
Por fim, a experiência dos atletas colorados se impôs. Enquanto o ASA gastou toda sua energia em meia hora de partida, o Inter, especialmente com Aránguiz, soube se dosar, controlar, cadenciar o ritmo. O chileno foi o responsável por dar a velocidade do jogo, junto a Alan Patrick. O time da casa esgotou-se e o Inter pôde até ampliar o placar.