A construção do novo Centro de Treinamentos (CT) do Inter, em Guaíba, terá um valor específico dentro do fundo de investimentos que será lançado pelo clube em 2024. Pelo menos, esse é o desejo do presidente Alessandro Barcellos, conforme antecipou no podcast Um Assado Para..., do jornalista Duda Garbi, nesta segunda-feira (29).
De acordo com o dirigente, o projeto precisa de um valor entre R$ 80 e R$ 100 milhões para sair do papel — a obra começaria ainda neste ano. A ideia inicial previa quatro prédios e 14 campos de futebol, com o objetivo de erguer uma estrutura em padrão europeu.
— Não adianta dar start e depois ficar parado. Temos que ter um cronograma de obra completo. Está previsto que a gente possa captar isso. Evidente que terão outras formas de participação, que a gente possa construir, inclusive possibilitar que diferentes colorados com diferentes condições possam contribuir. Não que isso seja o motor do processo porque a gente não acredita que uma obra dessa grandeza consiga ser tocada só dessa forma, mas isso também faz parte de uma composição de recursos maiores — explicou o presidente.
O fundo de investimentos pretende arrecadar até R$ 200 milhões e aumentar a capacidade de investimento do Inter, principalmente no futebol. A ferramenta estará registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Com a novidade, a gestão quer reduzir a dívida bancária do Colorado e atrair investidores para que eles coloquem recursos nesse fundo e, desta forma, o dinheiro renda para eles mais do que em outras formas de aplicação. Barcellos ainda comentou que deseja apresentar o fundo para potenciais investidores, como os empresários Elusmar Maggi, que o apoiou na campanha, e Delcir Sonda, que ficou do lado oposto da corrida presidencial.
Gigantinho
Barcellos ainda comentou que pretende começar em 2024 o que chamou de "mínima reforma" no Gigantinho, estrutura multifuncional que fica ao lado do Beira-Rio.
— Em um primeiro momento, o desenho não será uma concessão. O Gigantinho continuará sendo do Internacional, com a possibilidade, por óbvio, de parcerias para que essa obra de mínima reforma coloque o Gigantinho muito melhor do que está hoje — acrescentou.