Anunciado como substituto de Mano Menezes, Eduardo Coudet volta ao Inter quase três anos após sua saída para treinar o Celta-ESP em 2020. Chacho teve sua primeira passagem pelo Beira-Rio marcada por frases que marcantes. GZH relembra quatro delas:
"Prefiro ganhar por 4 a 3 do que por 1 a 0"
Foi em entrevista ao Grupo RBS, a sua primeira exclusiva depois do acerto com o Inter, que Eduardo Coudet usou a preferência por vencer por 4 a 3 a um placar de 1 a 0 para exemplificar seu gosto pelo futebol ofensivo. O treinador ressaltou que sua ideia de jogo é, claro, buscar um equilíbrio, mas que monta a equipe sempre com a prioridade de olhar para o gol rival.
— Prefiro ganhar por 4 a 3 do que por 1 a 0. Na Argentina, eu era criticado por ser muito ofensivo. Ninguém gosta mais de atacar do que eu — afirmou.
Coudet adaptou uma frase dos tempos de Racing. Na campanha que levou o clube de Avellaneda ao título argentino em 2019, o time tinha como marca a intensidade. Ficou conhecida na Argentina a expressão de Coudet de que o Racing não caminhava e sim corria. Ele usou essa frase ao projetar como seria seu Inter logo de sua chegada.
"Coutinho não quis entrar"
Essa foi dita por Coudet após uma vitória do Inter pelo Brasileirão. O Colorado bateu o Athletico-PR, 2 a 1, no Beira-Rio, mas o fato de o treinador não ter feito as cinco mudanças gerou críticas. Ao ser questionado, Coudet citou o então jogador da Seleção Brasileira, e que defendia o Barcelona à época, para uma brincadeira sobre a falta de opções no elenco.
— O que acontece é que virei para trás e (Philippe) Coutinho não queria entrar, alguns outros que não quiseram entrar. É um pouco de brincadeira — disse terminando com uma risada.
"Não somos o Manchester City, temos um grupo curto"
A expressão “grupo curto” de Coudet é a mais lembrada quando o nome do treinador é citado. Uma das primeiras vezes que ele falou sobre o tema foi após a derrota para o Fluminense, quando Inter perdeu o 100% de aproveitamento no Brasileirão com uma derrota de virada, no Maracanã. Ao ser questionado sobre as opções na escalação, Chacho citou o Manchester City para exemplificar que não tinha tantas opções para formar o time.
— Sempre tem problema com a escalação. O grupo é muito curto, essa é a verdade. É muito difícil para mim, se vocês não acompanham esse trabalho. O Inter não é o Manchester City, não tem uma quantidade grande de jogadores — declarou.