Entre os assuntos abordados na entrevista que concedeu a jornalistas de GaúchaZH, Eduardo Coudet falou sobre sua rotina em Porto Alegre no comando do Inter. A conversa em seu ambiente não teve a pressão de uma entrevista coletiva nem a pressa de falar após um jogo. Assim, Coudet fez questão de esgotar todas as dúvidas.
Ressaltou, diversas vezes, que não tinha pressa em terminar a conversa, que lhe agrada muito falar de futebol e que, quando começa, precisa ser parado, caso contrário, estende a noite. O esporte, aliás, é sua companhia em Porto Alegre. Caseiro, quase não sai às ruas da Capital, e, em casa, assiste a todos os jogos dos Estaduais que a TV disponibiliza. Não se distrai com redes sociais e afirmou não prestar muito atenção no que falam os programas de esporte na imprensa.
Acompanhe trecho da entrevista:
Você não acompanha redes sociais, mas algo deve chegar. Por exemplo, viu a montagem que fizeram de sua foto com a de Celso Roth?
Não vi.
Celso Roth foi um técnico que trabalhou bastante no Inter, foi campeão da América em 2010.
Foi campeão da América? Então que me deixem com a cara dele!
É que ele ficou com fama de retranqueiro. Você prefere ganhar um jogo de 1 a 0 ou de 4 a 3?
Prefiro ganhar por 4 a 3 do que por 1 a 0. Na Argentina, eu era criticado por ser muito ofensivo. Ninguém gosta mais de atacar do que eu.
A rotina em Porto Alegre
Não sou de sair muito. Sou de ficar mais em casa. Gosto de ver muito futebol. Tenho aproveitado para ver os jogos. Aqui tem muitas partidas com o estadual e tenho feito isso. Temos tido muitas viagens e treinos, o que ocupa tempo. No tempo livre acabo vendo muito futebol. Tenho procurado ver todos os jogos do futebol brasileiro, sei que isso ajuda na adaptação.
Desafio de mudar a forma de jogar do Inter
Não sou de acompanhar muito a imprensa nem tenho redes sociais. Às vezes fico fora do que acontece no mundo. Talvez tenha se gerado uma expectativa de haver uma mudança muito grande em relação ao Inter do ano passado. O trabalho vai fazer o time ir crescendo. Eu já vejo muitas mudanças. Talvez não sejam tão bruscas, mas existem. O treinador tem de ter a capacidade de se adaptar ao que tem e jogar ao que pode. Se não vamos jogar como queremos, temos que jogar como podemos. Os sistemas vão sendo definidos pelos jogadores que temos e a forma como jogam.