O duelo deste sábado (13) diante do Atlético-MG, às 21h, pela sexta rodada do Brasileirão, marcará o reencontro do Inter com o técnico Eduardo Coudet. O argentino comandou o clube durante a temporada 2020, porém pediu demissão após divergências com a diretoria da época e rumou para o Celta de Vigo. Na época, o Colorado era líder do Brasileirão, estava nas oitavas de final da Libertadores e quartas de final da Copa do Brasil.
Após a saída de Chacho, o Inter contratou Abel Braga e brigou pelo título do Brasileirão até a última rodada. Nos pênaltis, caiu na Libertadores para Boca Juniors, enquanto a eliminação na Copa do Brasil foi para o América-MG. Depois passaram Miguel Ángel Ramírez, Diego Aguirre, Alexander Medina e Mano Menezes no cargo. No entanto, o nome do argentino é sempre lembrado.
Coudet, por outro lado, teve um desempenho mediano como técnico no futebol espanhol. Ídolo do Celta como jogador, ele ficou quase dois anos em Vigo. Na primeira temporada, salvou a equipe do rebaixamento. Na última, com apenas três vitórias, foi demitido. No Atletico-MG, vem tendo um ano de altos e baixos, embora tenha vencido o Mineiro.
Foi em uma das crises do Galo, inclusive, que ele revelou pela primeira vez que deixou o Beira-Rio em razão do então presidente Marcelo Medeiros lhe ter negado os reforços que eram esperados para seguir na briga pelo título do Brasileirão.
— Pedi para gastarem US$ 2 milhões. O presidente disse que não ia gastar. Eu não poderia pedir mais para os jogadores, era um grupo curto e estavam dando o que podiam — destacou Eduardo Coudet.
A partida do Mineirão, porém, não será somente o encontro do Inter com Coudet. Em campo pelo Galo também poderão estar outros velhos conhecidos: o zagueiro Bruno Fuchs, vendido pelo Colorado ao CSKA em 2020, e os meio-campistas Edenilson e Patrick, que deixaram o clube após muitas críticas.
Há também Réver, que atuou no clube entre 2015 e 2016. Alan Kardec está machucado.