Na noite da última segunda-feira (13), a diretoria do Inter apresentou aos conselheiros colorados o plano de metas da gestão. Além dos objetivos de curto prazo, como a busca imediata por reforços, expostos pelo vice de futebol Felipe Becker e pelo executivo William Thomas, fontes ouvidas por GZH destacaram a participação do diretor das categorias de base Gustavo Grossi.
Entre as falas do dirigente argentino, foi colocado o projeto para que 40% do elenco profissional, em até dois anos, seja formado por atletas oriundos da Morada dos Quero-Queros — sendo quatro deles, no mínimo, na equipe titular de forma regular.
Atualmente, o número é de 38%. Ou seja, dos 26 jogadores que compõem o grupo de trabalho comandado por Mano Menezes, 10 tiveram passagem pelas categorias inferiores (os goleiros Keiller, Emerson Junior e Anthoni, o zagueiro Felipe, o lateral Thauan Lara, o volante Matheus Dias, os meias Johnny, Lucas Ramos e Estêvão e o atacante Lucca). No entanto, esta porcentagem diminuirá, já que a ideia é agregar de cinco a seis reforços até abril.
Desde que foi trazido do River Plate, em março de 2021, o dirigente tem implantado algumas mudanças no aproveitamentos dos jovens. Uma delas é a utilização de uma categoria inferior nas competições nacionais para que os atletas maturem cada vez mais cedo, chamando a atenção do mercado europeu.
Dentro de um cenário a médio e longo prazo, o planejamento é que a geração que deva dar mais lucro aos cofres do clube é a 2008/2009, com jogadores que hoje têm entre 14 e 15 anos.
Entre o fim de fevereiro e meados de março, o Conselho Deliberativo voltará a se reunir para analisar a assinatura de um acordo com um grupo de investimentos para a formação de uma Liga no futebol brasileiro, que pode aportar até R$ 100 milhões ao Inter na metade do ano.