O Inter analisa dois perfis de técnico para a próxima temporada. Os nomes mais cotados são Roger Machado e os argentinos Sebastián Beccacce e Eduardo Domínguez. O uruguaio Alexander Medina também é citado como opção nos bastidores. A escolha dependerá do modelo de jogo escolhido para a equipe em 2022. A direção ainda define se montará um grupo baseado na posse de bola ou na intensidade.
A única convicção imutável no Beira-Rio é de que o Inter deverá atuar de forma ofensiva. Se a opção for pela posse de bola, Roger é considerado o profissional mais apto para implementar este modelo. Além disso, o treinador está adaptado ao futebol brasileiro e acostumado a trabalhar em grandes clubes.
Porém, correntes importantes defendem a escolha de um técnico estrangeiro mais parecido, em relação à metodologia de trabalho, com o ex-técnico do clube, Eduardo Coudet. Conforme os defensores desta ideia, o grupo colorado é mais adaptado a um estilo intenso, com pressão alta na saída de bola adversária e velocidade no contra-ataque vertical. Nessa linha, os nomes preferidos são os argentinos Sebastian Beccacece, do Defensa y Justicia-ARG, Eduardo Domínguez, do Colón-ARG, e Alexander Medina, do Talleres-ARG.
E a direção monitora ainda a situação do próprio Coudet, que está apenas na 14º colocação do Campeonato Espanhol, comandando o Celta de Vigo, e tem boa relação com o presidente colorado Alessandro Barcellos. Uma possibilidade de saída do argentino do clube espanhol é considerada remota. Porém, se isso ocorrer, o Inter fará uma investida.
A escolha do novo comandante independe do assédio da seleção uruguaia sobre o técnico Diego Aguirre. Embora tenha contrato com o Inter, o atual comandante não irá permanecer. Caso não seja contratado pela Celeste, o técnico uruguaio será desligado do clube.