A polêmica envolvendo o pedido público de rescisão do contrato com o Inter, feito por Guerrero e seu empresário Vinícius Prattes neste final de semana, teve a versão do departamento de futebol reforçada pelo diretor executivo Paulo Bracks, neste domingo (2). Bracks afirmou, em entrevista coletiva após a derrota para o Juventude, que a relação entre clube e atacante é pautada no respeito.
— Não houve pedido de formalização da rescisão — reforçou Bracks, projetando uma solução do debate para a segunda-feira (3): — Obviamente, se for do interesse do contratado, ele sabe qual o caminho que deve seguir. Não existe, legalmente, pedido de rescisão via imprensa ou nota divulgada.
O dirigente diz não saber quais motivos levariam Guerrero a almejar saída do clube antes do fim do vínculo. Ainda que não tenha como garantir uma renovação do contrato do peruano mantendo o salário do jogador de 38 anos, Bracks assegura que tanto a diretoria quanto jogador estão trabalhando da melhor maneira possível para ter o camisa 9 em campo novamente.
— Não há nenhum tipo de falta de respeito com o atleta, e não está faltando nada para a recuperação do atleta. Ele tem tido desde o começo do ano toda atenção e cumprimento do contrato por nossa parte. Diariamente a gente conversa e convive em um dia a dia muito saudável. Nos surpreendeu a manifestação do intermediário. A gente vai tratar disso amanhã (segunda), no CT, com muito respeito, que nunca faltou — disse o diretor-executivo de futebol do Inter.
A versão do jogador
No sábado (1), o empresário de Guerrero revelou à reportagem de GZH que o cliente estava insatisfeito com o modo como a situação contratual estava sendo tratada pelo clube. Os motivos alegados pelo agente se devem ao comportamento dos dirigentes colorados. Segundo Prattes e a nota divulgada no domingo, os dirigentes ainda não se manifestaram enfaticamente pela permanência do atacante.
O peruano está lesionado e desfalca a equipe há duas semanas. Ele entende que está sendo deixado de lado enquanto se recupera, e que o clube não o apoia em relação à falta de confiança para ficar.